Dia 25, Receita 16 e 17 – Ano 2000

To tão animado que agora voltei a cozinhar e finalmente estou com fogão, que minha vontade é de terminar o livro nesta semana, coisa impossível, eu sei.

Cheguei em casa ontem meio em dúvida se prepararia algo, apesar da animação, pois não tinha arrumado nada, muito menos tinha colocado o feijão para cozer.
Me animei e fui para a cozinha preparar mais duas receitas, o Feijão à Braga e Bife Acebolado. Receitas tão básicas, coisas de avó, mas que no final surpreende como qualquer outra.
Fiquei pensando -que essa receita é bem típica da Ana, pelo nome já diz, e será que quando ela vai preparar um feijão, ela faz sempre esse? É um baita feijão gordo, seria incrível ter-lo na refeição do dia a dia.

Comecei a receita fritando o bacon e a calabresa, logo depois coloquei a cebola e o alho. Depois de tudo bem frito, acrescentei o feijão, cozido bem nas pressas, com o chuchu, a cenoura, massa de tomate e folhas de louro. Deixei no fogo baixo cozinhando por um bom tempo.
O bife acebolado foi bem simples, fui fritando alguns bifes e colocando numa forma. Com a cebola cortada em rodelas aproveitei a gordura que ficou na frigideira, juntei vinagre e um pouco de água e dexei dourando. Juntei as cebolas com o bife e pronto, menos duas na minha conta.

Resultado Final:



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todas refeições deveriam ter Feijão à Braga.

Dia 24, Receita 14 e 15 – Ano 2000

Dá para perceber que estou um pouco atrasado com as receitas, isso tudo pela ausência de um fogão. Foram mais de 10 dias sem fogão, ficando assim impossível de cozinhar, e tudo isso aconteceu devido aos resquícios da mudança de apartamentos. Decidi comprar uma geladeira e um fogão novinhos, a entrega seria super rápida, e realmente foi, o que complicou foi a assistência da marca ir até meu apartamento instalar o fogão no gás encanado. Mas enfim, passou e agora tenho que recuperar esse tempo perdido.

Na noite de ontem preparei duas receitas, o Bobó de Camarão e a Farofa de Dendê.
Como já disse aqui não gosto muito de tudo que venha do mar, rio ou lagoa, porém mais uma vez me surpreendi com uma receita.
Estava seco para voltar a cozinhar e para a noite se tornar mais especial ainda tive a visita de uma amiga, a Naty Drummond, que no final assessorou muito bem no preparo das receitas. Não posso esquecer da Marina, fiel escudeira!rs.

Comecei preparando o Bobó, colocando a mandioca para cozinhar, e enquanto isso fui batendo uma creme de cebola com escarola e leite de coco. Numa panela coloquei o alho, azeite de oliva, os camarões e o creme verde feito antes. Deixei cozinhar por um tempo.
Nesse meio tempo comecei a Farofa de Dendê. A receita dizia que precisava de camarões secos, mas no mercado aqui perto de casa – que não me canso de falar que é uma porcaria – não tinha. Utilizei os camarões que tinha e sequei eu mesmo todos eles na frigideira. Juntei o azeite de dendê e por fim a farinha de mandioca.
Para terminar o bobó, tive que bater as mandiocas com o leite de coco, o que deixou um aroma incrível na cozinha. Juntei esse creme com o restante na panela e misturei terminando assim a receita.

Resultado Final:



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não é que Bobó de camarão é bom? 

Dia 13, Receita 12 e 13 - Ano 2000

Começa imaginando o que é pegar uma galinha, e quando você tira da embalagem sai uma cabeça com dois olhinhos te olhando, apesar de bem frios, tudo o que você vai fazer com o seu corpo. Bom, foi bem essa situação que eu passei na noite de ontem quando resolvi fazer Galinhada e de acompanhamento creme de feijão.


Tudo começou quando peguei aquela galinha inteira e tive que destrinchar sua partes. Foi muito complicado começar separando os pedaços, mas no fim, com minha faca bem afiada, consegui tirar toda a carne da galinha. Coloquei óleo e as partes da galinha numa panela para dourar, depois de uns 10 minutos acrescentei a cebola picada, alho, tomate, pimenta, cebolinha, cenoura,1 litro de água e por fim o arroz. Deixei cozinhar.

Para fazer o creme de feijão, coloquei cinco conchas de feijão, já cozido, com meia pimenta e três dentes de alho. Bati tudo no liquidificador, ou melhor no meu mixer.


Resultado Final:




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nem os olhos fulminantes da galinha tiraram o incrivel sabor dessa receita.

Dia 11, Receita 11 – Ano 2000

Comecei o ano 2000 com muitas surpresas, com certeza uma delas foi gostar de comer quiabo. A receita da vez foi Carne seca com quiabo, e isso tinha me deixado um pouco preocupado, pois não gostava de jeito nenhum de quiabo e suas babas. O sucesso da receita foi justamente por o quiabo não ter a baba, Ela ensina como tirar toda aquela gosma que ele tem e então fazer qualquer um comer.

Comecei a receita dourando a cebola e o alho, logo depois acrescentei a carne seca, os tomates e 300ml de água. Deixei cozinhar por uns 15 minutos, enquanto isso numa panela com 1 litro de água e o suco de um limão, coloquei os quiabos já cortados para perderem suas babas. Após retirar os quiabos sequinhos, escorri e os coloquei na panela junto com a carne seca. Receita muito rápida e reveladora, pelo menos pra mim.

Resultado Final:






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Quiabos sem babas são comíveis.

Dia 9, Receita 9 e 10 - Ano 1999

Domingo acordei 8h30 da manhã com uma sede incrível. Tinha tomado algumas cervejas na noite passada, mas nada demais para ser uma ressaca, acho que foi o calor mesmo. Uma curiosidade é que eu bebo muita água, e isso acontece sempre comigo.


Como não conseguia mais dormir, resolvi começar a preparar as receitas do dia. Domingo combina muito com massa, pelo menos pra mim, e foi o que eu fiz. Massa Básica para Rondeli e Panetone Recheado com sorvete para sobremesa foram os pratos do meu almoço com meu irmão e minha amiga.

O panetone na verdade eu comecei preparando na noite de sábado quando cheguei da rua com a Marina. Fiz um circulo em cima, tirei uma tampa e todo o miolo, que depois separei em três partes. Com uma calda de açúcar, vinho branco e água fui molhando as laterais e assim acrescentando o sorvete e as partes do miolo. Três camadas de sorvete foram feitas e voltei a tampa do panetone que então foi direto ao congelador até o dia seguinte.

Para fazer o rondeli comecei pelo recheio. Fatiei o presunto, cortei o espinafre já cozido, e coloquei o queijo parmesão, mas tudo isso com meu incrível molho bechamel, que por mais uma vez, tive que passar pela peneira – droga!

Na hora de preparar o molho me acabei, era um ótimo molho à quatro queijos, e eu AMO queijos. Numa panela coloquei o gongorzola, o parmesão, o provolone e um pote de requeijão. Com essa maravilha praticamente derretida acrescentei 500ml de creme de leite. Com recheio e molho prontos, comecei a fazer a massa, que por incrível que pareça foi fácil, deve ser porque eu sempre ajudei meus pais e minha família a fazer, então moleza. Abri a massa na mesa – detalhe que não tenho um rolo de macarrão, e com todo um improviso peguei uma garrafa de vinho. Para formar os rondelis foi só colocar o recheio e então enrolar feito rocambole, e por fim fatiar. Com eles dispostos numa forma, acrescentei o molho e então 20 minutos forno.

Aproveitei o tempo de forno e então comecei a fazer a calda Zabaione, que vai por cima do panetone recheado. A calda foi até que simples, ou não, eram 8 gemas para 250grs de açúcar e então só bater em banho maria – tudo seria mais fácil se meu fuet estivesse aqui em São Paulo e não em Pirassununga, e se toda aquela água do banho maria não espirasse freneticamente.

Bom e assim eu termino o ano de 1999. Parece que já foi muito tempo, mas na verdade foi apenas uma semana de trabalho, mas isso ainda, porque tenho muitas receitas pela frente ou seja, muitos anos.


Resultado Final:

















Massa combina muito com domingo, ainda mais com muitos queijos.



Bomba calórica de panetone com sorvete também combina muito com domingo.


Dia 8, Receita 8 - Ano 1999

Sexta feira resolvi não cozinhar e aproveitar a noite, o que foi muito bom. Já no sábado acordei bem tarde e então fui preparar um prato que nada me agrada, mas meu irmão e minha amiga sim, fiz Moqueca Carioca.


Sempre que tenho que me aprofundar nos mares e lidar com peixes e afins já me dá um certo nervoso, não gosto muito do sabor e muito menos de prepará-los. Estou parecendo meio revoltado hoje, mas é que lidar com peixe me deixa muito estranho.

Comecei refogando as cebolas picadas, o alho, os tomates e o pimentão vermelho (que na verdade foi o verde mesmo). Depois de um tempo coloquei o caldo de peixe, e acrescentei os pedaços de peixe em si. Com mais algum tempo de cozimento, coloquei o óleo de dendê e os micros camarões – Vou explicar essa parte... pedi para minha amiga Marina ir comprar os ingredientes para mim, como ela sempre faz coitada, e quando chegou no mercado, que aqui perto de casa é uma porcaria na minha opinião, ela percebe que não tem camarões nem grandes e nem médios, só os micros camarões, mas bem micros mesmo, não saindo nem na foto.

Simples assim, em meia hora essa moqueca, que para mim é tão complicada, se torna uns dos pratos mais rápidos do livro.


Resultado Final:






 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micros camarões, cadê vocês?

Dia 6, Receita 7 - Ano 1999

Dedo cortado e tapete sujo marcaram a receita do Lombo Recheado. Mais uma vez tive que fazer um pós preparo para a receita. Uma noite antes fiz uma marinada colocando o pedaço de lombo cortado em três partes (cortes leves sem chegar ao fim da carne), em uma vasilha com vinho branco seco, salsa e alho.


Na outra noite, o lombo já estava bem temperado e então comecei o recheio. Numa frigideira coloquei o alho poró, o funghi já hidratado em água morna, alecrim, uva passa, damasco entre outros. Assim que tiro a frigideira do fogo e deixo o recheio esfriar, acrescentei o kiwi, o figo e o suco de laranja.

Abri o papel alumínio em cima da pia, coloquei o lombo, acrescentei o recheio, embrulhei e numa forma vai direto pro forno. Uma hora de longa espera e muita novela na cabeça, tirei o lombo do forno, depois daquele aroma ter tomado conta do apartamento inteiro.

Resultado Final:

















Sem dúvida toda sujeira e o gasto com bandaids valeram muito a pena.

Dia 5, Receita 6 - Ano 1999

Filé Primavera foi a receita da vez. Na verdade ontem foi um dos dias mais cansativos da semana, pelo menos até agora. Cheguei em casa, nada muito animado, e fui direto pra cozinha, coloquei meu avental (coisas da época de gastronomia) e mão na massa, ou melhor, mão nos tomates, berinjelas e o espinafre.
O preparo desse receita foi bem fácil, com os files bem gelados, foram diretos para a frigideira com muita manteiga, quando estavam bem fritos, os reservei. Nisso já tinha empanado algumas rodelas de berinjela e tomates, passei pela frigideira também até tostarem um pouquinho.
Com tudo quase pronto, arrumei em uma assadeira camadas de berinjela, o filé, tomates e por cima queijo mussarela. Após 15 minutos de forno, arrumei uma cama de espinafre e coloquei tudo por cima, já com o queijo derretido.
Claro que tem um porém nessa receita. Na hora de comprar a carne, peguei a primeira que vi na minha frente, como sempre, e a carne não era bem um filé mignon e sim lagarto!!!


Resultado Final:

















O filé mignon com certeza fez falta, mas lagarto... eu gostei de você.




Dia 4, Receita 5 – Ano 1999

Faço sempre as receitas a noite, pelo menos durante a semana quando chego do trabalho, e publico aqui no blog no outro dia. Por conta disso, sempre que começo a escrever e a lembrar das etapas que passei no preparo, sinto minha boca enchendo de água e uma vontade louca de comer tudo novamente.
Juro que estou me surpreendendo a cada receita, como eu não sabia nada de cozinha, ou que pelo menos eu só fazia um “enrolation”, e que agora estou aprendendo mesmo como é cozinhar.
A receita da vez foi a Lasanha. Não sei vocês, mas eu de imediato pensei, lasanha todo mundo faz, mas seguindo o passo a passo que Ela nos mostra, vejo que minha lasanha só não passava novamente de um “enrolation”.
Comecei preparando o molho bolonhesa cortando a cebola, não tão pequena quanto o necessário, juntamente com o alho e a cenoura ralada. Com os ingredientes já na panela com o óleo bem quente, coloquei a carne moída e deixei cozinhar bem. Aproveitei esse tempo e já comecei a fazer o molho bechamel, colocando numa panela manteiga e farinha de trigo.
O molho à bolonhesa ia muito bem obrigado, coloquei o extrato de tomate e os temperos, que na minha opinião deixaram a receita com um toque especial. Noz moscada, pitada de canela e alguns cravos da índia são detalhes fundamentais na preparação de uma lasanha à partir de hoje. Nesse meio tempo no molho bechamel fui acrescentando aos poucos o leite e, como de costume, ele acabou engrossando e tive que passar pela peneira para ficar utilizável.
Na hora de finalizar e montar a receita foi muito simples, comecei forrando o fundo da forma com uma concha de molho bolonhesa, uma camada de massa pré cozida, queijo mussarela e assim por diante. Para finalizar coloque uma camada do molho bechamel e queijo parmesão ralado.

Resultado Final:


Comi, repeti e me esbaldei com uma verdadeira Lasanha.

Dia 3, Receita 4 - Ano 1999

Começo a semana bem do meu jeito e da minha família, preparo Galinha à moda caipira. Esta receita parece e realmente é bem fácil de preparar.
Separo todos os ingredientes como alho, cebola, cenoura, batatas, cheiro verde, entre outros. Aqueço o óleo na panela e começo a dourar as coxas e sobre coxas de frango, mexendo sempre (se sua panela for tão ruim quanto a minha)para não grupar. Com o tempo e conversando com a minha amiga Marina, acrescento os acompanhamentos na panela e deixo cozinhar. Se você acha que eu sou super organizado ou no mínimo preparo os ingredientes antes de cozinhar, você errou, mas também não deixou de acertar. Realmente depois que tudo já esta quase queimando que eu lembro de cortar os acompanhamentos. No caso dessa receita foi bem assim, tive até que desligar o fogo para não queimar os pedaços de frango, pois tinha esquecido de picar tudo. Mas a parte do seu acerto é que algumas vezes uma lâmpada surgi na minha mente e lembro que seria bem mais fácil se tudo já estivesse separado e cortado.

Resultado Final:


Galinha e tudo que vem do interior sempre é bom.

Dia 2, Receita 3 - Ano 1999

No dia 06.03 além de ter feito Bacalhau à Braga e o Sorvete Assado, resolvi fazer algo para o café da tarde. Já preparado com 1kg de tomates, resolvi preparar Tomate Seco.
Já tinhamhoras que estava dentro daquela cozinha, e a única coisa que não poderia aparecer era uam receita muito complicada.
O Tomate Seco não foi tão complicado, na verdade um pouco trabalhoso. Separei e lavei alguns tomates, cortei ao meio e retirei as sementes. Feito isso foi só organizar esses pedaços numa forma (aconselho usar papel manteiga), e deixar no forno por uns 40 minutos. No livro Ela (Ana) supõe algumas boas horas de forno pra você e seus tomates. Realmente o forno trabalhou muito, foram umas 3 horas fácil. Depois de um bom tempo retiro do forno, coloco numa vasilha (ou pote desinfetado se preferir) e acrescentei alho, alcaparras e azeitonas pretas, entre outro. Ah e claro, muito azeite.

A receita contém muitos detalhes, mas desde que decidi fazer esse blog, já tinha em mente não colocar as receitas por inteira, ou seja, não passar todos os detalhes delas, seria totalmente ilegal da minha parte.

Resultado Final:

Tomate Seco é incrível, ainda mais acompanhado de um café da tarde com mãe e amiga.

Dia 1 e 2, Receita 1 e 2 - Ano 1999

Demorei para fazer o primeiro post, porque estava de mudança de apartamento. Mudança consegue ser insuportável, pelo menos ao meu ponto de vista, mas tem seus lados bons, como por exemplo marcar um novo ciclo na sua vida e de quem ira morar com você, na minha situação estou morando com meu irmão, minha mãe e minha melhor amiga. Parece meio confusa esta união, de inicio realmente é, mas até que fácil para se acostumar.
O bom de mudar de apartamento é que marcou de vez o inicio do Projeto Mais Você. Estou bem no começo, mas acredite, já estou totalmente acelerado.
Sábado 06.03 comecei a preparar duas receitas, Bacalhau à Braga e Sorvete Assado.
Estava saindo para jantar com minha família, numa churrascaria boa porém com um atendimento péssimo, e deixei as postas do bacalhau numa vasilha com água e gelo, que segundo meu pai agiliza o processo de dessalgar. Por volta de 01h00 voltei e comecei a desfiar toda aquela carne do bacalhau e tirar seus espinhos, que na verdade não eram muitos. Voltei o bacalhau desfiado na mesma vasilha e deixei dessalgando o que faltava.
Comecei nessa mesma madrugada a preparar o sorvete assado. Tive que preparar uma massa de pão de ló básica e assei imediatamente. Com a massa pronta, forrei uma forma e comecei a dispor camadas de sorvete e recheios ( nozes, uva passa, damascos, ameixas, entre outros). Assim que terminei, coloquei o sorvete direto no congelador.

No dia seguinte finalizei as receitas. O bacalhau foi o primeiro, com ele já dessalgado e desfiado fui arrumando pedaços de batatas, cebolas, pimentões, tomates entre outros. Tudo isso junto numa assadeira, que ficou até pequena para tantos ingredientes, e direto para o forno.
O sorvete já estava bem congelado, só faltava preparar a clara em neve para colocar em cima e então ser assado. Bom, a clara em neve não saiu, mas não por minha culpa, mas por falta de utensílios. Minha batedeira esta em Pirassununga, e não consegui com um simples Mixer deixar as claras em ponto de neve, alias a última coisa que ela se transformou foi em neve. Mas mesmo assim, coloquei o sorvete no forno.

Resultado final:




O Bacalhau à Braga ficou ótimo com arroz branco...




e o Sorvete Assado ficou muito bom, mesmo sem as claras em neve.

Primeiro Post

Sempre fui ao cinema sozinho, e claro aproveitava para experimentar tudo que tinha na praça de alimentação. No final do ano passado assisti o filme "Julie & Julia", adorei a historia, ainda mais por ser verídica, o que me deixou com alguns pensamentos na cabeça. Amo cozinha e tudo que seja relacionado, fico louco em lojas de utensílios domésticos.
Para quem não sabe nada sobre o filme, vou explicar um pouco. Julie era uma secretaria nada bem sucedida, e um dia na casa de seus pais decidiu pegar de sua mãe um velho livro de receitas. O livro era de Julia Child, uma mulher de trinta e poucos anos que decide entrar para a escola de culinária Le Cordon Bleu, o que na época era uma um absurdo entre os homens. Julie a secretaria decaída resolve lançar um desafio a si própria, preparar todas as receitas do livro Mastering the Art of French Cooking e publicá-las em um blog. Este projeto ganha grandes repercussões e, bom, só vendo o filme ou ler o livro para ver no que dá isso tudo.

Meu desafio é bem parecido com este. Meu nome é Gabriel e não Julie, tenho 21 anos e não 30, sou solteiro e não casado, mas vou me lançar um desafio também. Vou cozinhar todas as receitas do livro de 10 anos do programa "Mais Você" de Ana Maria Braga. Pensei, pensei e ainda penso se tenho capacidade para prosseguir com um projeto como este, mas a cada receita que faço sinto que gosto muito de tudo isso e quero cada vez mais. Minha admiração por Ana é uma coisa antiga. Este jeito do interior, igual ao meu, e toda essa dedicação pelas panelas e pelo programa (sou apaixonado por TV e essa linhagem de programas), que consigo vê-la como uma musa.

Como Julie, eu também terei um tempo para realizar este projeto. Comecei no dia 06.03 e o termino será no dia 31.08

Saldo: Tenho 124 receitas para 179 dias.

Bom, não sei mais explicar como será o desenvolvimento deste desafio, mas espero atender todas minhas expectativas e quem sabe de vocês que acompanharão este blog.

Bem vindo ao Projeto Mais Você!